Não será o sono, também ele, uma forma de esquecimento?
Afogo as minhas mágoas em cinema, literatura, música e arte. Mergulho-as forçosamente na beleza surpreendente que cada filme, cada livro, cada acorde e pincelada me traz.
Não compreendem estes meus mergulhos obsessivos nesta vã tentativa de esquecimento dos reveses da vida e eu não compreendo o que significa vencer a mágoa.
Nunca chegamos a vencê-la.
Deitamo-la a dormir, aconchegada em lençóis esvoaçantes de sonho e fantasia daquilo que não foi e nunca será.
Não será o sono, também ele, uma forma de esquecimento?
Não compreendem estes meus mergulhos obsessivos nesta vã tentativa de esquecimento dos reveses da vida e eu não compreendo o que significa vencer a mágoa.
Nunca chegamos a vencê-la.
Deitamo-la a dormir, aconchegada em lençóis esvoaçantes de sonho e fantasia daquilo que não foi e nunca será.
Não será o sono, também ele, uma forma de esquecimento?