Sou uma pessoa do sentir

Gosto de escrever tudo o que me vem ao pensamento e ao coração.
Todo este tempo senti que não o podia fazer.
Constantemente observada, interpretada, opinada, tive que deixar cair tudo e ir embora.
Oprimida, já não conseguia dormir, pensar, comer, sentir. Estava já mais preocupada com a opinião dos outros do que com a minha própria escrita.
Sou uma pessoa do sentir, do sentir pleno, mas ali, o meu sentir era constantemente esmagado, por esta lei invisível, escrita a ferro e fogo, que decretava que eu estava proibida de amar.
Como se fosse possível parar o sentir, anulando a minha humanidade.

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