Uma ruga, tisnada pelo sol

Há uma linha, que não é ténue, que se atravessa entre mim e os outros.
Define-se como uma ruga, tisnada pelo sol e bem marcada no meu rosto, decretando o que é aceitável.
Esconde-se no meu sorriso sarcástico, brincando no meu olhar mundano.
Saboreio o cliché de que o ser humano é, de facto, uma criatura de hábitos que raramente mudam.
É uma das poucas rugas que me faz feliz.