Embrenha-se fatigada no meu sono
A ansiedade é quase uma doença crónica.
Sem cura, vive-se com ela, uns dias melhor, outros pior.
A ansiedade tem muitas facetas, tantas quantos os medos que a acompanham.
A minha só me aparece à noite, à hora de deitar. Quando tudo já passou, embrenha-se fatigada no meu sono, impedindo-me de dormir, acelerando-me o coração, quando este só quer acalmia.
Durante anos não consegui pousar a cabeça na almofada.
Dormi como dormem as rainhas, de cabeça elevada, porque só assim a ansiedade acalmava.
Recentemente esqueci-me dela, a minha mente ou o meu corpo esqueceram-se dela, não sei, e adormeci de cabeça pousada na almofada.
Quando acordei, senti pela primeira vez uma paz interior que há muito não sentia.
E foi preciso tão pouco!
Apenas a cabeça pousada na almofada.
Sem cura, vive-se com ela, uns dias melhor, outros pior.
A ansiedade tem muitas facetas, tantas quantos os medos que a acompanham.
A minha só me aparece à noite, à hora de deitar. Quando tudo já passou, embrenha-se fatigada no meu sono, impedindo-me de dormir, acelerando-me o coração, quando este só quer acalmia.
Durante anos não consegui pousar a cabeça na almofada.
Dormi como dormem as rainhas, de cabeça elevada, porque só assim a ansiedade acalmava.
Recentemente esqueci-me dela, a minha mente ou o meu corpo esqueceram-se dela, não sei, e adormeci de cabeça pousada na almofada.
Quando acordei, senti pela primeira vez uma paz interior que há muito não sentia.
E foi preciso tão pouco!
Apenas a cabeça pousada na almofada.
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